Jerusalém.- Israel deu sinal verde para o envio de mais tropas egípcias para a Península do Sinai (restritas pelos acordos de paz que os dois países assinaram em 1979), para proteger um gasoduto que atravessa a zona.
O Governo israelense aceitou há poucos dias o pedido das autoridades militares egípcias para desdobrar centenas de soldados de unidades de elite no Sinai, depois de um gasoduto que abastece Jordânia e Israel ter sido sabotado durante os protestos do Cairo, informou o diário "Yedioth Ahronoth".
Pelo acordo firmado entre os países, as tropas permanecerão no Sinai apenas até que a situação se acalme na localidade e que as Forças de Segurança consigam reprimir as revoltas de beduínos na zona.
No início dos distúrbios no Egito, que na semana passada levaram à renúncia de Hosni Mubarak, o Cairo solicitou permissão a Israel para enviar 3.500 soldados à península a fim de proteger as instituições oficiais e o palácio presidencial na localidade de Sharm el-Sheikh. Israel, no entanto, autorizou apenas o desdobramento de dois batalhões com um total de cerca de 700 soldados.
Em 29 de janeiro, grupos armados beduínos atacaram vários edifícios governamentais em distintas localidades do Sinai e lançaram bombas na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, em diferentes incidentes que custaram a vida de pelo menos 12 pessoas, vários deles policiais egípcios.
Uma semana depois explodia o gasoduto que fornece gás natural à Jordânia e a Israel no trecho da localidade de El Arish, no norte do Sinai. Por isso, o gasoduto ficou fora de operação por uma semana. EFE
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